ANÁLISE DO ARTIGO “
O QUE NOSSOS ALUNOS PODEM ESTAR
DEIXANDO DE APRENDER SOBRE FRAÇÕES, QUANDO TENTAMOS LHES ENSINAR
FRAÇÕES”- Antonio José Lopes
O
presente artigo fala que não devemos ensinar frações do modo
que tem sido ensinadas e ainda são ensinadas.
As
frações hoje, têm sido ensinadas como um capítulo, uma unidade
dentro dos livros didáticos, cujo ensino fica restrito até o final
da 6ª série, o que não seria correto. O ensino das frações,
deveriam aparecer dentro de outros contextos como por exemplo,
probabilidade, razões, ou seja apareceriam onde tivessem que
aparecer.
Um
dos grandes problemas apontado no ensino das operações de frações
é o ensino de regras e macetes. Podemos exemplificar através do
ensino da divisão de frações, quando o professor “explica” que
para dividir um número racional por outro número racional diferente
de zero, basta multiplicar o primeiro pelo inverso do segundo. Assim,
o aluno aprende mecanicamente, sem saber o quê e por que está
fazendo.
O
autor destaca também, a importância do professor investigar e
orientar seus alunos a pesquisar sobre o uso das frações no seu
cotidiano, fora dos livros de matemática. Em contra partida, o que
se vê, é o uso cada vez mais raro do uso direto das frações. As
representações analógicas cedem lugar às digitais.
Um
levantamento realizado pelo autor envolvendo contexto e situações
prolema em que as frações fossem imprescindíveis, confirmou que a
maioria das situações problema se referia a contextos do mundo dos
adultos, pobres de significados para crianças e adultos.
Diante
da problemática, podemos concluir que, a aprendizagem de frações
não se dá com definições prontas e pseudo - problemas envolvendo
pizzas e barras de chocolate, é necessária uma reflexão crítica
sobre as práticas e os objetivos do ensino-aprendizagem da
matemática, sobre tudo, do ensino de frações.
Caren Oliveira
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