quinta-feira, 18 de outubro de 2012


ANÁLISE DO ARTIGO “ O QUE NOSSOS ALUNOS PODEM ESTAR DEIXANDO DE APRENDER SOBRE FRAÇÕES, QUANDO TENTAMOS LHES ENSINAR FRAÇÕES”-    Antonio José Lopes

O presente artigo fala  que não devemos ensinar frações do modo que tem sido ensinadas e ainda são ensinadas.

As frações hoje, têm sido ensinadas como um capítulo, uma unidade dentro dos livros didáticos, cujo ensino fica restrito até o final da 6ª série, o que não seria correto. O ensino das frações, deveriam aparecer dentro de outros contextos como por exemplo, probabilidade, razões, ou seja apareceriam onde tivessem que aparecer.

Um dos grandes problemas apontado no ensino das operações de frações é o ensino de regras e macetes. Podemos exemplificar através do ensino da divisão de frações, quando o professor “explica” que para dividir um número racional por outro número racional diferente de zero, basta multiplicar o primeiro pelo inverso do segundo. Assim, o aluno aprende mecanicamente, sem saber o quê e por que está fazendo.

O autor destaca também, a importância do professor investigar e orientar seus alunos a pesquisar sobre o uso das frações no seu cotidiano, fora dos livros de matemática. Em contra partida, o que se vê, é o uso cada vez mais raro do uso direto das frações. As representações analógicas cedem lugar às digitais.

Um levantamento realizado pelo autor envolvendo contexto e situações prolema em que as frações fossem imprescindíveis, confirmou que a maioria das situações problema se referia a contextos do mundo dos adultos, pobres de significados para crianças e adultos.

Diante da problemática, podemos concluir que, a aprendizagem de frações não se dá com definições prontas e pseudo - problemas envolvendo pizzas e barras de chocolate, é necessária uma reflexão crítica sobre as práticas e os objetivos do ensino-aprendizagem da matemática, sobre tudo, do ensino de frações.


Caren Oliveira

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