sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA


Por Maria das Graças Silva Santos
Em 17 de Novembro de 2009

 
RESUMO: O objetivo deste artigo é destacar que em muitos momentos de brincadeiras surpreendemos as crianças desafiando uma as outras através de jogos: No ato de brincar os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que apresentar ser, ao jogar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que Ihes deram origem, sabendo que estão brincando. O lúdico manifesta-se na matemática de uma maneira muito intensa e é preciso que o professor tenha clareza para perceber que nos jogos as crianças recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais diversas esferas do conhecimento, em uma atividade espontânea e imaginativa por isso o professor deve dar mais espaço para o aluno e deixar de lado o tradicionalismo. Porém nos últimos tempos o jogo tornou-se objeto de interesse dos profissionais da educação, partindo da concepção da qual o jogo favorece a auto­estima da criança, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de .. Forma criativa, proporcionando condições para a aprendizagem do ensino da Matemática. PALAVRAS –CHAVE: Jogar, Eleva, Conhecimento   INTRODUÇÃOA matemática para muitos, é tudo como cansativo, chata e .desprazerosa, pois toda a atividade realizada no caderno não apresenta nenhum contato lúdico, assim o conteúdo não desperta nenhum interesse e prazer, levando o aluno a não apresentar a qualquer interesse o prazer com a matemática. Ainda muitos professores que não dão importância aos jogos, pois não tem clareza que as atividades lúdicas não são apenas para preenchimento de espaços livres e perca de tempo.  Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas aos jogos ou as aprendizagens que ocorrem por meio de uma intervenção direta. Assim os jogos podem ser empregados de maneira construtiva possibilitando resolver as dificuldades especificas dos alunos também irão proporcionar ajuda para remover barreiras existentes entre os indivíduos.  O primeiro ponto se concentra na construção da aritmética pela criança, enquanto o segundo dá ênfase a um contexto mais amplo, no qual aritmética (assim como outros assuntos) é aprendida com significado. Essas oportunidades são perdidas quando os problemas são estruturados para elas. Folhas de exercícios apresentam problemas pouco originais, bem organizados e numa forma pura. O professor explica para os alunos quais são os problemas e se acha responsável por ensinar a eles como os resolves. Folhas de exercícios incentivam obediência, passividade, e aplicações mecânica de técnicas. Por isso o seu uso reforça a heterônoma natural da criança de tal modo que relata o desenvolvimento da sua autonomia. A matemática, assim como a literatura, a música, os esportes e a ciência é um produto cultural e uma atividade culturalmente definida. As fronteiras do que é matemática e do que não é matemática também são culturalmente definidas. Crescendo em uma sociedade ocidental, aprendemos mais sobre esta definição social. A seguir, estão algumas crianças que se tornaram parte de como as pessoas na nossa sociedade vêem a matemática. ·         A matemática é um tipo especial de atividade  qualquer outra atividade, por definição, não é matemática: ·         A matemática é aprendida na escola conseqüentemente, as pessoas que foram à escola não sabem matemática. ·         Matemática é algo que exige qualificações se você não tem qualificações você não pode saber muita matemática. ·         A matemática é abstrata e não se refere ao mundo cotidiano, portanto você não aprende sobre matemática cotidiana.

 • A matemática é difícil; pouca pessoa obtém qualificações em matemática isso significa que poucas pessoas sabem matemática. ·          A matemática é usada por matemáticos, alguns cientistas e algumas pessoas de nível superiores altamente qualificadas (em sua maioria homens!) e estas são as pessoas que sabem matemáticas. É verdade que a matemática é um tipo especial de atividade socialmente definida assim como vender, e comprar, jogar dados e construir casa. É por isso que pensamos nestas atividades posteriores como "não matemática". A matemática não é simplesmente uma disciplina, mas também uma forma de pensar. É por isso que a matemática, assim como a alfabetização, é algo que deveria ser tornado disponível para todos. A idéia é  que, a medida que as crianças crescem, não apenas seus conceitos matemáticos Se desenvolvem, mas também seu conceito do que é matemática. A compreensão das crianças do que é matemática exerce um efeito maior sobre como elas resolvem problemas. Há agora evidências esmagadoras de que a definição social da situação na qual a criança recebe um problema exerce um efeito considerável sobre o modo como ela tenta resolvê-Io. Ter clareza de suas próprias concepções sobre matemática, uma vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e conteúdos de ensino e as formas de avaliação estão intimamente ligadas a essas concepções. Os jogos na matemática assumem o papel importante, porque a criança envolve ao fazê-Ia e propicia a aprendizagem naturalmente, sem ter que ficar decorando coisas que não entendem o que torna uma aula cansativa, tanto para o professor que não vê o seu trabalho render, como para o aluno que acaba cansando e detestando a disciplina. REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. Jogos para a Estimulação das Múltiplas Inteligências. 58. Ed. Petrópolis, RJ. Vozes, 1998.
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, MECI SEF, 1997.
CARRAHER, David e Schliemann, Ana Lúcia. Na vida dez, na escola Zero. São Paulo, Ed. Cortez, 1998.

Lisiane Bender

Matemática: será mesmo a vilã da história?

Matemática: será mesmo a vilã da história?
Será mesmo que o aprendizado da matemática tende a ser menos prazeroso e mais árduo que as outras disciplinas.
É natural ouvirmos pessoas dizerem que sua maior dificuldade é aprender matemática.
Cálculos, resolução de problemas, raciocínio lógico etc, são verdadeiros enigmas e desafios.
Vivemos um problema cultural no qual crescemos escutando os professores, em sua maioria, passar informações sobre cálculos e operações que na maioria das vezes não ultrapassava os muros da escola, pelo menos não dá forma como nos era transmitido.
Contas serviam para resolver os problemas passados na lousa, com o primeiro sendo exemplo. E os problemas me pareciam que serviam para treinar nosso poder de adivinhação em qual contas usar.
A matemática sempre nos foi ensinada como algo paralelo ao mundo real.
Durante muito tempo se acreditou que o aluno é uma tábua rasa, que só recebe informações, as vai acumulando, e no momento certo (geralmente a hora da prova), este aluno deve “despejar” tudo aquilo que aprendeu para que o professor (usando sua potente caneta vermelha) lhe concederá uma nota, depois de avaliar seus erros.
Este ponto de vista vêem cada vez mais sendo discutido e questionado por muitos pensadores da matemática, pois é cada vez mais claro que os alunos estão chegando à escola com muitos questionamentos e não aceitam a informação dada pela professora como única e correta, eles trazem em sua mochila escolar, muito mais que lápis e cadernos, trazem indagações e hipóteses do mundo em que vivem e pelo qual diariamente são desafiados, seja no jogo do celular, na internet ou em um simples canal da televisão.
Dentro deste contexto, visualizar os professores como únicos donos dos saberes já nos remete no pensamento aulas chatas, fora de sentido real e pouco estimulantes, o que provavelmente formará alunos que não gostem de matemática.
A ideia da contextualização no ensino da matemática vem oferecer o mundo real dentro da sala, com situações que oportunizem aos alunos falarem sobre seus conhecimentos prévios e aprimorar suas ideias pela intervenção do professor.
Lerner e Sadorsky (1996) - apud Ana Ruth Starepravo -, em estudo sobre a compreensão do sistema de numeração decimal por crianças em idade pré-escolar, constataram que as crianças elaboram critérios próprios para produzirem representações numéricas e que a construção das notações convencionais não segue a ordem da sequência.
Isso ocorre porque fora da escola as crianças convivem com números e estes não se apresentam em partes.
O número de sua casa, por exemplo pode ser bem maior que dez, então porque na escola a criança tem que aprender os números na sequência numérica convencional?
Será que tendo o número de sua casa 221, a criança na escola tem que saber até o 100 para só então descobrir o 200?
Quando a criança é levada a levantar hipóteses e poder observar as hipóteses dos colegas, encontra maiores possibilidades de confrontar seus conhecimentos e construir novos conceitos o que a leva para o caráter ativo da aprendizagem.
Para Piaget, conhecer é agir sobre um objeto, é modificar, transformar o objeto e entender o processo desta transformação (apud. Ana Ruth Starepravo).
O lúdico, neste contexto, se apresenta na matemática das séries iniciais como um importantíssimo instrumento para a criança colocar em jogo seus conhecimentos, visto que, de maneira informal, o aluno se sente mais a vontade para se expor seus pensamentos.
             

Quem são os alunos do século XXI?
Retomando a um passado já um pouco distante, quando falávamos em sala de aula, nos vem na memória carteiras enfileiradas, alunos uniformizados atentos à explicação de uma professora com olhar frio a sua lousa ou um livro.
Nesta lousa há um texto longo de ponta a ponta para ser copiado nos mínimos detalhes.
Neste ambiente, o silêncio impera e os questionamentos não existem.
O erro era encarado como falta de atenção ou respeito sendo motivos para diversas punições tanto físicas como vexatórias.
O professor imperava como único proprietário do saber e do conhecimento.
Com a evolução da espécie humana durante os anos, muitos foram os pensadores que começaram a questionar sobre a educação oferecida, e então estudar sobre o assunto.
Hoje ao entrarmos em uma sala de aula, na maioria da vezes, observamos crianças falantes e inquietas, geralmente pouco interessada em seus deveres, muito questionadoras e dinâmicas em seus pensamentos e associações.
O professor nesta sala, encontra-se, muitas vezes, desmotivado e sem animo para transformar ou agir sobre este novo perfil de criança, em seu conceito muito indisciplinadas e desatentas.
O professor por estar acostumado em ser o possuidor do conhecimento não identifica o que os alunos de hoje trazem em sua “bagagem pessoal”, aprendidos em casa, em socialização com os amigos ou através das novas tecnologias disponíveis em toda a sua volta.
Suas aulas, então, restringem-se a conceitos ultrapassados e formas de ensino que não são atrativas e se distanciam da realidade apresentadas pelos alunos.
Daí as tais “indisciplinas” são geradas e o desconforto se faz entre as partes.
Estamos em uma era de conflitos entre pais, filhos e professores.
Pais acreditam que é na escola o lugar para se ensinar bom comportamento, quando educação deve vir de casa.
Também não é de agrado destes pais, cadernos sem conteúdos e lousas vazias, mesmo que a nova proposta seja eficaz, falta conteúdo e para muito deles a professora está fazendo “corpo mole”.
Por parte dos professores, estão em sua maioria descontente com salários, e valorização de seu trabalho, quando o que deveria imperar seria o amor por sua profissão.
Claro que todo o resto é importante, porém àquela criança que lhe foi confiada, não tem culpa do sistema e tem direito a aprender.
Os alunos, por sua vez, encontram na escola um lugar para encontrar os amigos, merendar e ouvir aulas que para ele nada lhe acrescente em sua vida cotidiana, está ali para estudar quando tem prova e acertar o máximo de questões que ele lembrar ou que a sorte permitir.
Falta interesse de todos os lados.
A criança de hoje é esperta, dinâmica, questionadora, desafiadora e vive em um mundo virtual, onde a tecnologia está por todos os lados.
O aluno inquieto quer saber e não gosta de repetições.
Está dentro da sala de aula sempre testando o professor, os colegas e a si próprio, avaliando até onde pode ir com os seus conhecimentos.
Qual adulto hoje já não se perguntou: “Na minha época isso não existia”. ou ainda “A criança daqui à alguns anos nascerá falando!”.
A criança da era moderna é ativa, informatizada pela televisão, internet, celulares e etc.
Tem dentro de si um cartão de memória, funções e aplicativos próprios, que ultrapassam nosso entendimento.
E se não corrermos atrás das atualidades que nos cercam, ficaremos fora do olhar de admiração de um aluno.
Antigamente um aluno leria e copiaria dez vezes a frase: “O bebê baba.”.
Hoje as questões seriam várias: “Por que ele baba? “, “ O bebê é seu filho? “, “ Qual o nome do bebê?”. “Ele não tem um babador?”
Precisamos perceber que junto com a passagem do tempo, muitas mudanças no ensino também aconteceram, as crianças foram estudadas por muitos pensadores sobre o assunto, na sua forma de pensar e como aconteciam os mecanismos de aprendizado.
Dentro deste contexto o trabalho com o lúdico se torna um aliado importante e indispensável no aprendizado dos alunos, principalmente nas séries iniciais, momento pelo qual o interesse e a vontade de aprender, se acentuam sem deixar de ser a criança para ser somente o aluno.
O que nós professores temos que nos conscientizar é que nossos alunos das séries iniciais antes de tudo são crianças com desejos próprios da idade.
O lúdico na sala de aula traz a tona o estímulo necessário para o aprendizado do aluno, como o prazer em aprender conceitos dentro do seu próprio mundo, o que posteriormente será transmitido ao seu mundo adulto.
Resumindo a criança do século XXI, não é a mesma de alguns anos atrás, questiono então porque o aprendizado desta criança teria que ser igual?

Lisiane Bender

Material dourado


O Material Dourado Montessori
(tópico 1)

O Material Dourado Montessori destina-se a atividades que auxiliam o ensino e a aprendizagem do sistema de numeração decimal-posicional e dos métodos para efetuar as operações fundamentais (ou seja, os algoritmos).
No ensino tradicional, as crianças acabam "dominando" os algoritmos a partir de treinos cansativos, mas sem conseguirem compreender o que fazem. Com o Material Dourado a situação é outra: as relações numéricas abstratas passam a ter uma imagem concreta, facilitando a compreensão. Obtém-se, então, além da compreensão dos algoritmos, um notável desenvolvimento do raciocínio e um aprendizado bem mais agradável.
O Material Dourado faz parte de um conjunto de materiais idealizados pela médica e educadora italiana Maria Montessori.


O material Dourado Montessori
(tópico 4)

O mateiral Dourado ou Montessori é constituído por cubinhos, barras, placas e cubão, que representam:

Observe que o cubo é formado por 10 placas, que a placa é formada por 10 barras e a barra é formada por 10 cubinhos. Este material baseia-se em regras do nossso sistema de numeração.

Veja como representamos, com ele, o número 265:

Este material pedagógico, confeccionado em madeira, costuma ser comercializado com o nome de material dourado. Você pode construir um material semelhante, usando cartolina. Os cubinhos são substituídos por quadradinhos de lado igual a 2 cm, por exemplo. As barrinhas são substituídas por retângulos de 2 cm por 20 cm a as placas são substituídas por quadrados de lado igual a 20 cm.

Embora seja possível representar o milhar, vamos evitá-lo trabalhando com números menores.

Damos a seguir sugestões para o uso do Material Dourado Montessori.
As atividades propostas foram testadas e mostraram-se eficazes desde a primeira até a quinta série. Muitas delas foram concebidas pelos grupos de alunos, recomendando-se que os grupos não tenham mais do que 6 alunos.
O professor, com o conhecimento que tem de seus alunos, saberá em que série cada atividade poderá ser aplicada com melhor rendimento. Várias das atividades podem ser aplicadas em mais de uma série, bastando, para isso, pequenas modificações.
Utilizando o material, o professor notará em seus alunos um significativo avanço de aprendizagem. Em pouco tempo, estará enriquecendo nossas sugestões e criando novas atividades adequadas a seus alunos, explorando assim as inúmeras possibilidades deste notável recurso didático.

1. JOGOS LIVRES
Objetivo: tomar contato com o material, de maneira livre, sem regras.
Durante algum tempo, os alunos brincam com o material, fazendo construções livres.
O material dourado é construído de maneira a representar um sistema de agrupamento. Sendo assim, muitas vezes as crianças descobrem sozinhas relações entre as peças. Por exemplo, podemos encontrar alunos que concluem:
- Ah! A barra é formada por 10 cubinhos!
- E a placa é formada por 10 barras!
- Veja, o cubo é formado por 10 placas!


Lisiane Bender

FRAÇÕES, E AGORA?
Pesquisei e achei interessante essa breve explicação sobre fração - história e conceito. Está disponível em http://educar.sc.usp.br/matematica/m5p1t6.htm ( acesso em 28/09/2012).

Frações:
Luciano, um menino de 10 anos, não acreditava que a fração  pudesse existir, e explicava:

- Como posso dividir uma coisa em 4 partes e pegar 5?
A opinião de Luciano tem lógica. Ela é reforçada pelo fato de que o significado tradicional da palavra fração é "parte" ou "pedaço".

Os egípcios antigos, que inventaram as frações há cerca de 5000 anos atrás, jamais usaram frações maiores que a unidade. Aliás, só representavam frações de numerador um. Havia uma única exceção, que era a fração .

A partir dos egípcios, encontramos as frações nas civilizações que se seguiram, pois o seu uso sempre se mostrou necessário. Entretanto, continuavam sendo usadas apenas para expressar quantidades menores que a unidade.

Mas, então, como surgiram as frações maiores que a unidade?
Elas surgiram para expressar quantidades maiores que a unidade.
Vejamos um exemplo:

Esse anúncio, que poderia ter sido feito por uma empresa que constrói casas, na realidade, era de uma fábrica de refrigerantes. Essa fábrica pôs à venda uma garrafa que continha  de litro a mais, em comparação com as garrafas comuns que contém um litro.

Atualmente, não é comum usar frações para indicar medidas. Quase sempre, as pessoas preferem usar a escrita decimal, os "números com vírgula". Assim, em vez de se indicar uma altura de um metro e meio por m ou por m, prefere-se a indicação 1,5m.

No entanto, usar as frações para indicar medidas ajuda a formar o conceito de fração. Em especial, é muito útil para entender as frações maiores que a unidade.

Outro site muito interessante é http://www.brasilescola.com/matematica/fracao.htm, fala a respeito de frações: adição, subtração, divisão, multiplicação, comparação, número misto e mais alguns detalhes.

Espero que ajude a compreender melhor as frações.
Att, Denise Vieira dos Santos

Dinamica para trabalhar em grupos!!! Escravos de Jó!!

116. Escravos de Jó. Objetivo: Quebra-gelo

Esta dinâmica vem de uma brincadeira popular do mesmo nome, mas que nessa atividade tem o objetivo de "quebra gelo" podendo ser observado a atenção e concentração dos participantes.

Em círculo, cada participante fica com um toquinho (ou qualquer objeto rígido).
Primeiro o Coordenador deve ter certeza de que todos sabem a letra da música que deve ser:

Os escravos de jó jogavam cachangá;
os escravos de jó jogavam cachangá;
Tira, põe, deixa o zé pereira ficar;
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá (Refrão que repete duas vezes)

1º MODO NORMAL:

Os escravos de jó jogavam cachangá (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA);
os escravos de jó jogavam cachangá (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA);
Tira (LEVANTA O TOQUINHO), põe (PÕE NA SUA FRENTE NA MESA), deixa o zé pereira ficar (APONTA PARA O TOQUINHO NA FRENTE E BALANÇA O DEDO);
Guerreiros com guerreiros fazem zigue (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA), zigue (VOLTA SEU TOQUINHO DA DIREITA PARA O COLEGA DA ESQUERDA), zá (VOLTA SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA) (Refrão que repete duas vezes).

2º MODO:
Faz a mesma sequência acima só para a esquerda

3º MODO:
Faz a mesma sequência acima sem cantar em voz alta, mas canta-se em memória.

4º MODO:
Faz a mesma sequência acima em pé executando com um pé.

5º MODO:
Faz a mesma sequência acima com 2 toquinhos, um para cada lado.

é muito legal de fazer, pois trabalhamos noçoes de tempo e espaço, cordenação motora  etc.
Morgana

jogos matemáticos na educação infantil.wmv





Alguns tipos de brincadeiras que podem ser trabalhada na educação infantil. A criança aprende brincando!
Morgana

Projeto Interdisciplinar - Atividades de Matemática postado por Morgana

As complicadas frações!!!!

Descobrindo a Fração

Por volta do ano 3.000 a.C., um antigo faraó de nome Sesóstris...
“... repartiu o solo do Egito às margens do rio Nilo entre seus habitantes.Se o rio levava qualquer parte do lote de um homem, o faraó mandava funcionários examinarem e determinarem por medida
a extensão exata da perda.”
Estas palavras foram escritas pelo historiador grego Heródoto, há cerca de 2.300 anos.
O rio Nilo atravessa uma vasta planície.
Uma vez por ano, na época das cheias, as águas do Nilo sobem muitos metros acima de seu leito normal, inundando uma vasta região ao longo de suas margens. Quando as águas baixam, deixam descobertas uma estreita faixa de terras férteis, prontas para o cultivo.
Desde a Antigüidade, as águas do Nilo fertilizam os campos, beneficiando a agricultura do Egito. Foi nas terras férteis do vale deste rio que se desenvolveu a civilização egípcia.
Cada metro de terra era precioso e tinha de ser muito bem cuidado.
Sesóstris repartiu estas preciosas terras entre uns poucos agricultores privilegiados.
Todos os anos, durante o mês de junho, o nível das águas do Nilo começava a subir. Era o início da inundação, que durava até setembro.
Ao avançar sobre as margens, o rio derrubava as cercas de pedra que cada agricultor usava par marcar os limites do terreno de cada agricultor.
Usavam cordas para fazer a medição. Havia uma unidade de medida assinada na própria corda. As pessoas encarregadas de medir esticavam a corda e verificavam quantas vezes aquela unidade de medida estava contida nos lados do terreno. Daí, serem conhecidas como estiradores de cordas.
No entanto, por mais adequada que fosse a unidade de medida escolhida, dificilmente cabia um número inteiro de vezes no lados do terreno.
Foi por essa razão que os egípcios criaram um novo tipo de número: o número fracionário.
Para representar os números fracionários, usavam frações.

As complicadas frações egípcias

Os egípcios interpretavam a fração somente como uma parte da unidade. Por isso, utilizavam apenas as frações unitárias, isto é, com numerador igual a 1.
Para escrever as frações unitárias, colocavam um sinal oval alongado sobre o denominador. As outras frações eram expressas através de uma soma de frações de numerador 1.
Os egípcios não colocavam o sinal de adição - + - entre as frações, porque os símbolos das operações ainda não tinham sido inventados.
No sistema de numeração egípcio, os símbolos repetiam-se com muita freqüência. Por isso, tanto os cálculos com números inteiros quanto aqueles que envolviam números fracionários eram muito complicados.
Assim como os egípcios, outros povos também criaram o seu próprio sistema de numeração. Porém, na hora de efetuar os cálculos, em qualquer um dos sistemas empregados, as pessoas sempre esbarravam em alguma dificuldade.
Apenas por volta do século III a.C. começou a se formar um sistema de numeração bem mais prático e eficiente do que os outros criados até então: o sistema de numeração romano.

De acordo com o site: http://upf.tche.br

Lisiane

sexta-feira, 21 de setembro de 2012


Relembrando a aula de Mínimo Múltiplo Comum e Máximo Divisor Comum 


Os cálculos envolvendo MMC e MDC são relacionados com múltiplos e divisores de um número natural. Entendemos por Múltiplo, o produto gerado pela multiplicação entre dois números. Observe:
Dizemos que 30 é múltiplo de 5, pois 5 * 6 = 30. Existe um número natural que multiplicado por 5 resulta em 30. Veja mais alguns números e seus múltiplos:
M(3) = 0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, ...
M(4) = 0, 4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32, ...
M(10) = 0, 10, 20, 30, 40, 50, 60, ...
M(8) = 0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, ...
M(20) = 0, 20, 40, 60, 80, 100, 120, ...
M(11) = 0, 11, 22, 33, 44, 55, 66, 77, 88, 99, ...
Os múltiplos de um número formam um conjunto infinito de elementos.

Divisores
Um número é considerado divisível por outro quando o resto da divisão entre eles é igual a zero. Observe alguns números e seus divisores:
D(10) = 1, 2, 5, 10.
D(20) = 1, 2, 4, 5, 10, 20.
D(25) = 1, 5, 25.
D(100) = 1, 2, 4, 5, 10, 20, 25, 50, 100.

 
Mínimo Múltiplo Comum (MMC)
O mínimo múltiplo comum entre dois números é representado pelo menor valor comum pertencente aos múltiplos dos números. Observe o MMC entre os números 20 e 30:
M(20) = 0, 20, 40, 60, 80, 100, 120, ....
M(30) = 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, ...
O MMC entre 20 e 30 é equivalente a 60.
Outra forma de determinar o MMC entre 20 e 30 é através da fatoração, em que devemos escolher os fatores comuns de maior expoente e os termos não comuns. Observe:
20 = 2 * 2 * 5 =  * 5
30 = 2 * 3 * 5 = 2 * 3 * 5
MMC (20; 30) = 2² * 3 * 5 = 60

A terceira opção consiste em realizar a decomposição simultânea dos números, multiplicando os fatores obtidos. Observe:



Máximo Divisor Comum (MDC)

O máximo divisor comum entre dois números é representado pelo maior valor comum pertencente aos divisores dos números. Observe o MDC entre os números 20 e 30:
D(20) = 1, 2, 4, 5, 10, 20.
D(30) = 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30.
O maior divisor comum dos números 20 e 30 é 10.

Podemos também determinar o MDC entre dois números através da fatoração, em que escolheremos os fatores comuns de menor expoente. Observe o MDC de 20 e 30 utilizando esse método.
20 = 2 * 2 * 5 = 2² * 5
30 = 2 * 3 * 5 = 2 * 3 * 5
MDC (20; 30) = 2 * 5 = 10

Exemplo
Vamos determinar o MMC e o MDC entre os números 80 e 120.
MMC
80 = 2 * 2 * 2 * 2 * 5 = 24 * 5
120 = 2 * 2 * 2 * 3 * 5 = 2³ * 3 * 5
MMC (80; 120) = 24 * 3 * 5 = 240
MDC (80; 120) = 2³ * 5 = 40

Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil Escola
Disponível em http://www.brasilescola.com/matematica/calculo-mmc-mdc.htm. Acesso em 21/09/2012
Denise Vieira dos Santos
Olá pessoal !
Estava pesquisando sobre as quatro operações e encontrei dois sites bem interessantes.

Este http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/jorgeasantos/matematicaconcursos002.asp, é mais técnico/teórico explicando as quatro operações e algumas propriedades.

Este http://www.sitiodosmiudos.pt/matematica/default.asp?url_area=A, muito lúdico com explicações e atividades, acredito que próprio para os alunos/crianças .

Abraços,
Denise Vieira dos Santos

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Algarismos Romanos

A numeração romana é um sistema de numeração que usa letras maiúsculas, as quais são atribuídos valores. Os algarismos romanos são usados principalmente:
  • Nos números de capítulos de  uma obra.
  • Nas cenas de um teatro.
  • Nos nomes de papas e imperadores.
  • Na designação de congressos, olimpíadas, assembleias...

Regras

A numeração romana utiliza sete letras maiúsculas, que correspondem aos seguintes valores:

Letras
Valores
I
1
V
5
X
10
L
50
C
100
D
500
M
1000

Exemplos: XVI = 16; LXVI = 66.

Se à direita de uma cifra romana se escreve outra igual ou menor, o valor desta se soma ao valor da anterior.

Exemplos:
VI = 6
XXI = 21
LXVII = 67

A letra "I" colocada diante da "V" ou de "X" subtrai uma unidade; a letra "X", precedendo a letra "L" ou a "C", lhes subtrai dez unidades e a letra "C", diante da "D" ou da "M", lhes subtrai cem unidades. Exemplos:
IV = 4
IX = 9
XL = 40
XC = 90
CD = 400
CM = 900

Em nenhum número se pode pôr uma mesma letra mais de três vezes seguidas. Antigamente se via as vezes a letra "I" ou a "X" até quatro vezes seguidas.
Exemplos:
XIII = 13
XIV = 14
XXXIII = 33
XXXIV = 34

A letra "V", "L" e a "D" não podem se duplicar porque outras letras ("X", "C", "M") representam seu valor duplicado.
Exemplos:
X = 10
C = 100
M = 1.000

Se entre duas cifras quaisquer existe outra menor, o valor desta pertencerá a letra seguinte a ela. Exemplos:
XIX = 19
LIV = 54
CXXIX = 129

O valor dos números romanos quando multiplicados por mil, colocam-se barras horizontais em cima dos mesmos.
Exemplos:


Tabela de números romanos

Números maiores que 2000

3000
MMM
30000
____
XXX
300000
____
CCC
4000
__
IV
40000
__
XL
400000
__
CD
5000
_
V
50000
_
L
500000
_
D
6000
__
VI
60000
__
LX
600000
__
DC
7000
___
VII
70000
___
LXX
700000
___
DCC
8000
___
VIII
80000
____
LXXX
800000
____
DCCC
9000
__
IX
90000
__
XC
900000
__
CM
10000
_
X
100000
_
C
1000000
__
M
20000
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XX
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Acadêmica: Ana Paula M. Brito

 

SOFTWARES EDUCATIVOS PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL


 Existe atualmente uma infinidade de softwares educativos disponíveis no mercado, que exploram os conteúdos das disciplinas no ambiente virtual e que podem ser usados nas escolas como um recurso para dinamizar as aulas. Estes softwares podem ser usados pelo professor, como recurso didático para apoiar, reforçar ou complementar as aulas teóricas.

 Os avanços em ritmo acelerado da tecnologia, com aparelhos eletrônicos com custos cada vez mais baixos e quantidades cada vez maiores, têm permitido que uma parcela cada vez mais ampla da população tenha acesso a esses recursos disponíveis no mercado. Já se tornou comum na maioria das residências o uso de computadores conectados a Internet e essa nova realidade tem feito fez crescer o interesse dos jovens pelas novas tecnologias que a utilizam para informar-se, comunicar-se e divertir- se.

Diante dessa nova realidade de avanços científicos e tecnológicos a reação das crianças e dos jovens no ambiente escolar também é muito distinta daquela de algumas décadas atrás, se fazendo necessário repensar os objetivos básicos e elementares do ensino da Matemática para as crianças. É preciso ir além da padronização e mostrar a elas estratégias eficientes para que possam enfrentar novas situações e desafios com criatividade.

Os softwares educativos podem ser um notável auxiliar para o aluno adquirir conceitos em determinadas áreas do conhecimento, pois o conjunto de situações, procedimentos e representações simbólicas oferecidas por essas ferramentas é muito amplo e com um potencial que atende boa parte dos conteúdos das disciplinas. Estas ferramentas permitem auxiliar aos alunos para que deem novos significados às tarefas de ensino e ao professor a oportunidade para planejar, de forma inovadora, as atividades que atendem aos objetivos do ensino.

Um software será relevante para o ensino da Matemática se o seu desenvolvimento estiver fundamentado em uma teoria de aprendizagem cientificamente comprovada para que ele possa permitir ao aluno desenvolver a capacidade de construir, de forma autônoma, o conhecimento sobre um determinado assunto. Outro aspecto relevante que deve ser considerado é a construção dos conceitos matemáticos na organização das tarefas de aprendizagem propostas às crianças.

Existe atualmente uma infinidade de materiais disponíveis que foram elaborados para explorar conteúdos no ambiente virtual como forma de dinamizar aulas de Matemática, o que torna necessário realizar estudos e reconhecer os diversos softwares educativos e sua classificação para que possam ser aplicados, com sucesso, como recurso didático para apoiar, reforçar ou complementar as aulas teóricas.

Apresenta-se a seguir uma sinopse de alguns softwares educativos de Matemática, voltados para o Ensino Fundamental de primeira a quarta série, disponível na Internet.


SOFTWARE
SINOPSE
LICENÇA
DOWNLOADS
 
Desafios Matemáticos 2.7
Exibe 50 avaliações interativas baseadas em questões básicas de matemática.
Gratuito
 
Smart Panda
Um jogo que mescla a ação de plataformas com raciocínio matemático. Para crianças e adultos
Gratuito
 
GCompris 8.3.5
Jogos com números, atividades de álgebra, enigma dos formulários, exercícios de escalas. Esse software segue a filosofia de ensino behaviorista em que cada vez que a criança executa uma operação correta ela recebe uma recompensa em forma de pontos que permitem trocar para uma fase de operações mais complicadas.
Gratuito para testar
 
Memória 1.21
Jogo de Memória com operações matemáticas, às quais devem ser resolvidas para formar os pares.
Gratuito
http:/superdownloads.uol.com.br/redir.cfm?softid=25959
 
 
Equilíbrio 1.0
Quebra- cabeças cujo objetivo é encontrar os valores para os pesos de forma que o sistema fique em equilíbrio. (Torque)
Gratuito
 
 
 
 
Conexões
É um jogo que consiste em interligar os círculos numerados através de linhas que não poderão se cruzar. O algarismo presente em cada ponto indica o número de linhas que poderão partir dele
Gratuito
http://superdownloads.uol.com.br/redir.cfm?softid=37387
Números Corretos 1.0
O jogo preenche os campos em brancos, com números e operadores matemáticos de tal forma que as equações obtidas nas horizontais e verticais sejam verdadeiras.
Gratuito
http://superdownloads.uol.com.br/redir.cfm?softid=49588
A Nova Aritmética da Emília
Explora-se números arábicos, romanos, quantidades, lógica matemática, instrumentos de medida do tempo e as 4 operações matemáticas.
Gratuito para testar
http://www.jacotei.com.br/software-sitio-do-picapau-a-nova-aritmetica-da-emilia-positivo.html
Ábaco
Jogo para compor e decompor números fornecidos em unidades, dezenas, centenas e milhares.
Gratuito
http://www.somatematica.com.br/softw/abaco.zip
Mundo da Criança
É um quebra-cabeça Tangran que permite criar imagens combinado figuras geométricas, permite o reconhecimento de formas geométricas e o treino de resolução de problemas elementares usando figuras.
Gratuito para testar
http://www.mundodacrianca.com/download/InstalarMDC.exe
Cabri Geometry II Plus
Explora conteúdos de Geometria, desenha e manipula figuras no plano e no espaço, das mais simples às mais complexas. Permite remover objetos, efetuar cálculos, fazer alterações é concebida para professores bem como para estudantes, do ensino básico à universidade.
Gratuito para testar
http://www.cabri.com
Gerador de MDC e MMC
Planilha que calcula o máximo divisor comum (MDC) e o mínimo múltiplo comum (MMC) dos valores fornecidos.
Gratuito
http://www.somatematica.com.br/
Aprendendo a Contar 2.1.7
O jogo apresenta três níveis de dificuldade: o primeiro exibe somas com resultado até 9, o segundo até 30 e o terceiro com adições de resultado até 30. Em cada um deles são exibidas figuras animadas.
Gratuito para testar
http://www.baixaki.com.br/download/aprendendo-a-contar.htm

 
Acadêmica: Ana Paula M. Brito